Mais provas da veracidade do Santo Sudário.
A investigadora italiana Marzia Boi assegurou nesta
segunda-feira, 30 de abril, em Valência que os restos de pólen encontrados no
Santo Sudário de Turim não só correspondem com os que foram se depositando
fortuitamente no tecido ao longo da história, como se acreditava até agora, mas
também guardam também uma correspondência “com os dos ungüentos e flores que se
utilizavam para ritos funerários há 2.000 anos”, informou a Arquidiocese de
Valência em um comunicado.
O trabalho da pesquisadora, exposto no Congresso
Internacional sobre o Santo Sudário que se celebra em Valência, se acrescenta a
outros estudos apresentados neste simpósio que mostram a compatibilidade entre
o corpo envolvido com a Síndone e o de Jesus Cristo.
Em sua exposição, Marzia Boi, que trabalha no laboratório de
Botânica do departamento de Biologia da Universidade das Ilhas Balear,
argumentou também que no Evangelho se descreve que a sepultura de Jesus foi
realizada com honras de reis, “o que implicava a preparação do cadáver com
bálsamos e óleos”.
Ao analisar no microscópio as fotos dos polens extraídos em
anteriores investigações sobre o Santo Sudário, a investigadora identificou
tipos de plantas que “conforme está documentado desde antigo”, eram usualmente
utilizadas para os enterros.
Entre elas, no Santo Sudário há polens principalmente de
Helichrysum, segundo sua observação, assim como láudano, terebinto, gálbano
aromático ou lentisco.
A identificação dessas plantas supõe, segundo a Dra. Boi,
“um dado adicional que confirma que o homem do Sudário poderia ser Jesus”.
A investigadora indicou que a revisão por parte de
especialistas paleólogos de todos os “polens do sudário ajudaria a
identificá-los melhor”. Do mesmo modo, ela reparou em que os óleos e ungüentos
presentes no manto o conservaram por conterem potentes elementos repelentes de
insetos e fungos.